A beleza que atrai

O grande desejo do nosso tempo é alcançar a beleza que impressiona a todos. As mulheres, e agora também os homens, estão em busca dessa beleza. Não faltam os cremes, os estilistas, as academias e os últimos produtos que prometem acabar com as rugas, as celulites e as estrias. Isso sem falar nos catálogos de produtos de beleza que chegam em nossos lares constantemente ou dos programas de televisão que se dedicam as vendas de produtos dessa natureza. Numa bolsa feminina pode não ter muito dinheiro, mas aquele batonzinho para dar aquele retoque é certo. Elas estão sempre de olho naquele sapatinho que como diz a minha esposa “ele está olhando para mim”.

Na Bíblia encontramos mulheres, que pela descrição dos escritores sagrados, foram bonitas aos olhos humanos, embora o conceito de beleza mude de tempos em tempos ou de região para região.

Mas o apóstolo Pedro em sua carta trata de uma beleza que muitas vezes não é desejada pelas mulheres. Em 1 Pedro 3.3-7, o apóstolo, que era casado, fala de uma beleza que não se vê, mas que se percebe nos relacionamentos, especialmente o conjugal.

É importante frisar que a Bíblia, através da carta de Pedro, não está descartando por completo os cuidados que devemos ter com o nosso corpo, mas está enfatizando os adornos que devem estar presentes no interior. Pedro não está dizendo que as mulheres devem andar despenteadas, sem batom na bolsa ou coisa parecida. O que ela está orientando é buscar a beleza interna, com a mesma obstinação que se busca a beleza exterior.

Segundo o marido Pedro (não sabemos como se chamava sua esposa e nem se era bonita ou não), essa beleza não perece. Enquanto uma roupa que embeleza tem a durabilidade de uma estação, Pedro está dizendo que a beleza que está no íntimo não “sai de moda”.

E quais são esses adornos que as mulheres devem buscar, especialmente no relacionamento conjugal? São eles: Um espírito dócil e tranqüilo, uma esperança firme em Deus e uma submissão essencialmente bíblica.

Por um espírito dócil e tranqüilo, Pedro está desejando, como afirma Charles Swindoll, no seu livro “Renove sua esperança” (Editora Atos), “uma gentil tranqüilidade”, que é o verdadeiro caráter, que nasce no profundo do coração.

Uma esperança firme em Deus é a certeza de que Ele, Deus, é quem faz os milagres que tanto desejamos na vida do nosso cônjuge. Muitas esposas estão desanimadas por que não vêem mudanças na vida do marido, mas o segredo é não esmorecer em oração e na certeza de que Deus é quem faz as mudanças no coração do outro.

A submissão, que muitas vezes é tão mal interpretada pelas mulheres e quase não é pregada em nossos púlpitos, se refere ao respeito que se deve ter pelo marido, ao dever da esposa em colocar o marido como prioridade em sua vida, acima da prioridade para com os filhos, pais e amigas. Ao dever da esposa, depois de muito diálogo e considerações sobre uma determinada decisão, seguir a orientação do marido naquelas coisas que não venham ferir os princípios bíblicos. É saber que Deus vai honrá-la em todas as circunstâncias e decisões conjugais, mesmo aquelas que contrariam a sua vontade.

Esses adornos não estão disponíveis nos shoppings, mas num relacionamento profundo e íntimo que a mulher deve ter com Deus.
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Por: Gilson Bifano

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