STF, jogatina, cachaça e prostituição

Estamos indo de mal a pior em termos de desconstrução dos valores familiares.

Vamos aos fatos.

Recentemente, o STF (Supremo Tribunal Federal), com tantos problemas graves para se debruçar, perde seu tempo para analisar se, no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde), os termos “pai” e “mãe” deveriam ser adequados para “parturientes” para não discriminar pessoas trans, no documento conhecido como DNV (Declaração de Nascido Vivo).

Quanto à jogatina, à cachaça e à prostituição, estão ligadas ao futebol, mais precisamente nas peças publicitárias que são veiculadas por meio eletrônico à beira dos gramados. A palavra “Bet” aparece a toda hora, seja no patrocínio das camisas dos clubes, como nas peças publicitárias. “Bet”, em inglês, significa “aposta”. São as empresas de apostas virtuais, inúmeras, que oferecem suas infinitas opções de apostas. Os cassinos ficaram para trás nos dias de hoje. Os cassinos podem estar dentro das próprias casas por meio dos celulares ou computadores. Segundo notícias veiculadas, os brasileiros gastaram R$ 68,2 bilhões em casas de apostas online. Outro dado preocupante dá conta de que 86% das pessoas que apostam têm dívidas. Isso afeta, com cem por cento de certeza, a vida das famílias.

Agora vamos à cachaça. Onde ela aparece?

Nas propagandas da cachaça 51. Não precisa prestar muita atenção para perceber que a toda hora aparece a propaganda da Cachaça 51. O próprio produto é um dos patrocinadores oficiais do “Brasileirão 2024”. Todos sabem o quanto é devastador o impacto do alcoolismo na vida familiar.

E para terminar, a prostituição. Ela aparece também nos estádios e chega às casas brasileiras por meio de uma plataforma de prostituição, uma espécie de Uber das prostitutas. Assim como os cassinos podem entrar dentro das casas, o prostíbulo também.

O apóstolo Paulo escreveu em 2 Timóteo 3.1-7 que os últimos dias seriam maus. Não devemos nos espantar com tais tendências e ações malignas.

Precisamos, sim, nos preparar como famílias cristãs para que essas investidas satânicas não adentrem em nossas casas e sequestrem filhos, casamentos e recursos financeiros que Deus tem dado à família. É claro que é difícil, para quem gosta de futebol, evitar que essas propagandas apareçam nas telas dos aparelhos de televisão. Mas podemos evitar, sim, o acesso às plataformas.

Além de evitar, podemos, enquanto famílias cristãs, nos conscientizar dessas ameaças que nos chegam por meio da mídia e da tecnologia.

Podemos também criar na família uma cultura educativa sobre os malefícios dos jogos, do álcool e da prostituição.

Devemos também proteger nossos lares criando uma rede de proteção tecnológica e de compartilhamento de senhas de acesso dos computadores existentes em nossas casas.

Um outro caminho é reafirmar na família os valores cristãos e dizer “não” a comportamentos destrutivos.

Que formemos em nossos lares diques de proteção contra todo tipo de enxurrada imoral que tenta inundar nossas famílias.

Que sejamos famílias íntegras em meio às tempestades morais de nossos dias.

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Por: Gilson Bifano

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