Uma guerra está sendo travada em nosso país.
A guerra da vida contra a morte. O direito de escolher, egoísta e individualista por parte de muitas mulheres, contra o direito de viver de um embrião. É a batalha dos grupos pró-aborto contra aqueles que lutam pela vida.
A batalha contra o aborto já foi perdida em muitos países.
O que podemos fazer, como igrejas, famílias, instituições cristãs e como cidadãos nesta luta?
Como igrejas precisamos falar mais sobre este tema junto aos nossos adolescentes e jovens. Temos negligenciado em falar desta, e de muitas outras temáticas atuais junto aos jovens em nossas igrejas.
Com isso, as universidades e partidos políticos tem cooptado muitos jovens, inclusive de nossas igrejas, para suas causas.
Recentemente um colega pastor no Rio de Janeiro compartilhou seu sentimento de tristeza.
Ao falar sobre o aborto para sua igreja, alguns jovens, em represália à sua fala, saíram enquanto falava.
Um outro colega externou o mesmo sentimento. Depois de esclarecer para sua igreja pontos sobre o aborto, alguns jovens de sua igreja o criticaram nas redes sociais.
As instituições cristãs, principalmente os colégios batistas, precisam ser corajosos em colocar a posição cristã junto à comunidade.
As famílias precisam se inteirar deste assunto e conversar sobre o tema à luz da teologia judaico-cristã.
Como igrejas, denominações e instituições cristãs precisamos emitir notas de repúdio à legalização do aborto em nosso pais.
Precisamos, também, cobrar dos parlamentares cristãos atenção à aprovação de matérias contrárias aos valores cristãos da vida e da família.
Precisamos nos unir a outras organizações religiosas na defesa de pontos em comum. O aborto é um deles.
Acima de tudo, orar, orar, orar.
Dr. James Dobson, em seu livro “O casamento debaixo de ataque – Porque devemos ganhar esta batalha”, lembra que as forças nazistas entraram sorrateiramente, no inicio da 2ª Grande Guerra, sem sofrerem nenhuma resistência dos principais países europeus. Só depois, quando a guerra tinha se instalado definitivamente, é que a Inglaterra e França, dois países mais importantes da Europa, é que se posicionaram. Todos nós conhecemos as mazelas que os países do Eixo impuseram sobre todo o mundo até que as forças aliadas venceram, em 1945, a guerra”.
A Segunda Grande Guerra hoje é apenas história, mas as lições podem ser aproveitadas na guerra que travamos hoje contra o aborto.
Que não aja omissão de nossa parte. Seja por parte das denominações evangélicas, das igrejas, instituições cristãs, famílias e como cidadãos cristãos.
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Gilson Bifano é diretor do Ministério OIKOS, uma instituição evangélica pró-família.
Escritor e conferencista na área de casamento e família. oikos@ministeriooikos.org.br
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