Não existe separação conjugal – 2

Happy CoupleNa busca da superação dos conflitos conjugais, as diferenças exercem um papel central. O convívio constante faz com que as diferenças entre os dois sejam potencializadas negativamente, ao ponto de, por vezes, se acharem incompatíveis.Diante dos gostos, das opiniões e das atitudes diferentes, os casais têm diante de si a tarefa de apreciá-las no outro, reconhecendo-as, valorizando-as e até mesmo criando um ambiente para que se desenvolvam. Devidamente consideradas, as semelhanças e também as diferenças solidificam o amor e permitem as realizações do casal e da família. Precisamos pedir a Deus o desejo de viver com graça, exalando graça diante do nosso cônjuge. Precisamos que o modo como Deus nos vê seja o nosso olhar em casa.

Cada pessoa tem um estilo de vida, cuja origem nem sempre conhece. Pode ser que o conflito conjugal seja o resultado desse jeito de ser, reservado ou atirado, expansivo ou discreto, sorridente ou soturno, explosivo ou ponderado, cauteloso ou corajoso. Por isto, diante de uma dificuldade, uns gritam para vencer, enquanto outro argumentam suavemente e esperam. Alguns aprenderam, desde cedo, que tudo se resolve no grito e mantêm o padrão recebido e brigam por qualquer coisa. Nesse caso, precisamos pedir a Deus para que nos mude, a menos que queiramos bater e apanhar pelo resto da vida.
Pode ser que o casal não consiga resolver sozinho seus conflitos e precise de ajuda de uma terceira pessoa, seja um amigo, um pastor ou um profissional. Esta é uma decisão muito difícil, porque muitos casais preferem afundar juntos num imaginário segredo do que permitir que alguém saiba de suas dificuldades. Muitos deixam a busca de ajuda para o dia seguinte durante anos, sofrendo desnecessariamente por décadas. Idólatras da privacidade, preservam-na, mas perdem a felicidade da vida a dois. Precisamos de coragem para admitir nossa incompetência e aceitar ajuda.Precisamos pedir que Deus nos encaminhe a alguém que possa efetivamente nos ajudar a superar nossos conflitos.

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Por: Israel Belo de Azevedo
Fonte: Prazer da Palavra

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