Solteiros e felizes

Já passou o tempo de associar a vida de solteiro com a tristeza, a começar em nossas igrejas.

Se as igrejas desejam, de fato, marcar e ministrar positivamente aos adultos solteiros, precisa urgentemente repensar como tem tratado essas pessoas.

Se a igreja deseja, de fato, ser relevante a esse segmento, precisa reler as Escrituras e descobrir a verdadeira teologia do celibato.

Aqui está o primeiro passo para uma igreja ser bênção para os solteiros. Construir uma teologia bíblica do celibato.

A teologia do celibato oferece uma rica reflexão sobre como e por que algumas pessoas escolhem ou são chamadas a viver uma vida celibatária.

A igreja precisa, por outro lado, como já afirmado, desassociar a ideia de que o solteiro seja uma pessoa triste.

Estudos recentes que acompanharam pessoas solteiras mostram que, à medida que elas passam da meia-idade para as décadas posteriores — aproximadamente a partir dos 40 anos, são cada vez mais felizes.

Por que isso acontece?

Pesquisas mostram também que quando pessoas se casam, tendem a ficar mais isoladas, mantém menos contato com os amigos, e vão transformando seus casamentos, sem perceberem, uma espécie de bolha.

Já as pessoas solteiras mantêm mais conectadas com os amigos, familiares e com isso transformam essas conexões em felicidade.

Como igrejas também precisamos, urgentemente, equilibrar os focos ministeriais. Infelizmente há mais foco nos casais do que nas pessoas solteiras.

É certo de que há mais casados do que solteiros nas comunidades de fé, mas não se justifica a supervalorização do trabalho com casais e o quase esquecimento, por completo, dos solteiros.

Valorizar a pessoa do adulto solteiro é criar, antes de tudo, um ambiente de acolhimento, de aceitação, de amor.

Adultos solteiros podem ser uma bênção para as igrejas, desde que sejam acolhidos e ministrados com amor.

Criar um ambiente de acolhimento é não tratar os adultos solteiros de forma desrespeitosa, como motivo de piadinhas e jocosidades.

É importante reconhecer suas contribuições potenciais e criar oportunidades para que eles se envolvam plenamente na vida da igreja.

As igrejas podem, também, oferecer programas e atividades que atendam às necessidades dos solteiros, promovendo seu crescimento espiritual e pessoal. Isso inclui grupos de estudo bíblico, atividades sociais e oportunidades de servir à comunidade.

Ao fazer isso, as igrejas não apenas enriquecem a vida dos solteiros, mas também fortalecem toda a comunidade de fé. Assim, a igreja se torna um lugar onde todos, independentemente do estado civil, podem florescer e encontrar propósito e alegria.

Que as igrejas, seus pastores e líderes busquem em Deus a visão, as estratégias para alcançar os adultos solteiros para que sejam bênçãos no Reino e felizes como pessoas.
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Por: Gilson Bifano

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