A beleza da vida conjugal e familiar do pastor

Numa pesquisa com membros de igrejas evangélicas, formulamos a seguinte pergunta: “O pastor de sua igreja vive uma vida exemplar, digna de imitação, no casamento e na família?”

Das pessoas que responderam a pergunta, tivemos os seguintes números:
Sim -79,8%
Não – 20,2%.

A princípio podemos dizer que os pastores estão aprovados. Louvamos a Deus porque muitos pastores estão trabalhando seus casamentos e com isso dando um bom testemunho para suas ovelhas. Mas olhando sob o ponto de vista negativo, a situação não é tão animadora. Segundo a enquete,  para cada 100 pastores, vinte não estão vivendo, segundo os internautas, uma vida conjugal e/ou familiar, que sirva de exemplo para as famílias da igreja.

Em nosso trabalho de capacitação de líderes de ministério com famílias, temos frisado que o melhor trabalho que podemos fazer nessa área é, em primeiro lugar, ser um referencial positivo para as famílias que estão ao nosso redor. Ao fazer tal afirmação, não queremos dizer que devemos, como pastores e líderes, passar uma falsa idéia de família perfeita, de casal perfeito. O pastor que tenta construir esse tipo de imagem terá muitos problemas.

Temos trabalhado por algumas vezes, com famílias pastorais, e não precisa ser nenhum gênio para afirmar que os desafios para um pastor construir um casamento satisfatório e uma família saudável, diferentemente dos demais membros da igreja, é muito mais desafiador. Muitos dos problemas conjugais de pastores são devido ao relacionamento do próprio pastor com suas igrejas. Se por um lado vemos muitos pastores “viciados” em igreja, vemos também igrejas que “espremem” ou exigem tanto o pastor que o pobre coitado não tem tempo para passear com a esposa e filhos. É certo que em todas as relações deve haver limites de ambas as partes, mas esse um dado que não podemos esquecer. Um dos exemplos é a chamada “segunda-feira pastoral”.

O que pode fazer um homem, pastor nesse caso, numa segunda-feira? Fui pastor de igreja e ainda trabalho muito nos finais de semana no ministério que Deus me deu. Posso afirmar que na segunda-feira, o que se encontra não é um homem animado para brincar com os filhos ou sair com a esposa. Vemos, sim, um homem sem nenhuma força, tal a energia gasta pregando, aconselhando, visitando e tantas outras atividades inerentes à vida pastoral. Acaba com a segunda-feira de descanso? Não! Mas o pastor deveria ter um outro dia, quando está menos acabado, para dedicar suas energias na construção de um casamento que glorifica a Deus e uma família saudável.

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