Cães e crianças

Foi publicada na Veja em 10 de junho: “Pesquisa do IBGE revela que, no Brasil, o número de famílias que criam cachorros já é maior do que o de famílias que têm crianças”.

Enquanto a população de crianças deve continuar a encolher no Brasil, a de cães seguirá se multiplicando. Em 2013, pesquisam mostraram que existiam em lares brasileiros 52 milhões. Já no mesmo ano, o número de crianças era de 45 milhões. Para 2020, as projeções mostram queda no número de crianças (41 milhões). Já a de cães, baterão na casa dos 71 milhões!

O Brasil está em segundo lugar no ranking de países com mais cachorros em casa. Quando o quesito é gatos, também está em segundo lugar. O mesmo acontece na área do mercado dos pets.

É triste, mas é verdade.

Em muitos casos, é gritante o exagero. Uma pessoa que participou da reportagem tem seis cães. Gasta, por ano, 3000 mil reais por ano com vacina. Dois mil nos equipamentos para dar banho e fazer a tosa, além de 380 reais mensais com comida e petiscos.

A região Sul, em termos percentuais, é a que mais concentra caninos e felinos nos lares.

Está provado que os animais podem ajudar humanos terem uma vida mais feliz. Idosos que convivem com animais são mais otimistas, por exemplo.

Mas a reportagem da Veja é preocupante em vários aspectos.

Cães, por exemplo, não vão suprir a necessidade de reposição da população humana, tão necessária para se manter o equilíbrio demográfico.

Toda sociedade precisa desta bendita reposição, seja para manter a produtividade, como para dar à economia o equilíbrio. Com o envelhecimento da população, é preocupante, por exemplo, a questão da manutenção da aposentadoria daqueles que já não podem mais produzir.

Do ponto de vista psicológico, estes dados apontam para algo preocupante. Como ter cães dá menos trabalho, precisa de menos tempo para serem cuidados e são condicionados em seus comportamentos, é mais fácil então tê-los. Crianças, já por sua vez, requerem trabalho, despesas, tempo e envolvimento emocional por parte dos pais para crescerem de forma saudável e ajustadas. Como os adultos estão mais voltados para suas carreiras e desejos egoístas preferem os caninos e bichanos para preencherem seus tanques emocionais.

Cães, com certeza, correspondem ao afeto dado pelos seus donos. Por isso, tê-los é uma forma de substituição e preenchimento desta necessidade humana.

O exemplo é exagerado, mas o que poderia ser feito com dez mil reais por ano? Tomando o exemplo da pessoa entrevistada pela Veja que gasta tudo aquilo com vacinas, tosas e alimentação.

Do ponto de vista teológico não precisa escrever muita coisa. A ordem de Deus para os casais é terem filhos, não cães e gatos.

Muitos cristãos tem cães e gatos em suas casas. Se os tem, devem cuidar adequadamente, mas precisam repensar as prioridades, o mandato bíblico e as implicações no futuro das decisões que se tomam hoje.

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Por: Gilson Bifano

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