Jim Collins é um dos autores de maior sucesso para quem milita na área de administração de empresas.
Alguns o consideram como o sucessor de Peter Drucker, o grande consultor para o mundo corporativo, que por sinal era um crente fiel, falecido em 2005.
Jim Collins escreveu, tendo como co-autor Jerry Porras, dois livros famosos.
O primeiro deles foi Feitas para durar, onde relata os resultados com 18 empresas ‘excepcionais e duradouras’ – algumas com quase cem anos de existência e desempenho superior ao da média do mercado acionário desde 1926.
Mais tarde, Jim Collins escreveu o livro Empresas feitas para vencer.
Neste segundo livro, Collins responde a seguinte pergunta: Como empresas boas, medianas e até ruins podem atingir uma qualidade duradoura?
Jim Collins, em uma das suas entrevistas, diz que foi motivado a escrever este segundo livro porque percebeu que não bastava as empresas apenas sobreviverem no mercado, mas acima de tudo tinham que ser vencedoras.
Para Collins, as empresas não podiam apenas ser duradouras e vencedoras, mas tinham que alcançar a excelência.
Por que uma introdução citando Jim Collins?
Porque achei que seria interessante se apropriar e refletir sobre alguns conceitos aplicados ao mundo corporativo e que podem também ser inseridos na relação conjugal.
Por exemplo, Jim Collins diz no seu segundo livro que empresas que vencem se tornam excelentes mesmo em condições adversas.
Em casamentos que vencem, os cônjuges buscam a excelência na relação conjugal, mesmo vivendo num ambiente, numa sociedade em que conspira fortemente contra a própria instituição casamento.
As condições adversas em relação ao casamento hoje são totalmente adversas.
Vivemos numa sociedade onde o divórcio é banalizado. As leis ao invés de protegerem o casamento, facilitam a separação.
Por outro lado, temos, inclusive em nossas igrejas, muitos casais que estão unidos por anos a fio, mas sem a felicidade que Deus deseja para os cônjuges. São casamentos, se apropriando da ideia de Jim Collins, duradouros, mas que precisam se tornar vencedores, de excelência.
Sempre digo, em minhas palestras para casais, que Deus não deseja somente casamentos duradouros, mas casamentos também onde os cônjuges se sentem realizados, felizes. Nas palavras de Collins, seriam casamentos vencedores.
O casamento não é um negócio, mas uma instituição, como muitas empresas, só que seu fundador é o próprio Deus.
Ele, Deus, o Criador do casamento, deseja que busquemos a excelência na relação conjugal. Quando a buscamos, proporcionamos alegria ao coração de Deus, ao nosso cônjuge, aos filhos, à igreja e à toda sociedade. Além de fazer bem a nós mesmos.
Obs: Percebendo que os princípios usados por ambos os livros de Collins, preparei um seminário sobre o tema “casamentos que vencem”. Este seminário pode ser aplicado em retiros de casais ou na própria igreja. Se você deseja saber mais como levar este trabalho para sua igreja em 2018, faça contado comigo: oikos@ministériooikos.org.br
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Por: Gilson Bifano