Complicadas e carentes são os termos que comumente os homens definem as mulheres. E elas são assim mesmo, carentes. Complicadas, nem tanto (depende do ângulo de quem vê). Mas são carentes sim, de amor, atenção e afeto.
Por isso precisam de esposos que as ame e dê atenção.
Por isso o apóstolo Paulo orientou: “Os maridos devem amar cada um a sua mulher como a seu próprio corpo…” (Ef 5.28)
Mas olho ao redor e vejo tantas mulheres que choram… Aflitas e doentes a espera de um carinho, de um olhar, de uma atenção. Estão constantemente ignoradas e desnutridas do cuidado do marido.
Jamais deixe sua esposa carente, diria a cada marido. Supra todas as necessidades dela de amor, afeto e atenção. Compreenda que ela precisa de demonstrações de amor a cada dia e várias vezes por dia. Aceite-a do jeitinho que ela é, pois foi o Senhor Deus, O Criador, que a fez como é.
Mulheres precisam conversar, falar com seus maridos. O apóstolo Pedro pede aos maridos que, no convívio diário tratem suas mulheres com honra, pois elas são a parte mais frágil. Do contrário, suas orações não serão ouvidas. (2 Pe 3.7).
Sim, as mulheres são mais frágeis emocionalmente. Elas se ressentem com as palavras duras, com tratamentos rudes e com a frieza e distanciamento por parte do seu marido.
Homens são como ostras, fechados, distantes emocionalmente. A maioria deles se sente envergonhado para demonstrar afeto a suas mulheres e constrangidos para abrir o coração e compartilhar seus sentimentos e expectativas diante da vida. Por quê?
Porque foram criados e educados assim – homens não choram.
Os homens precisam, urgentemente, rever estes conceitos. Precisam aprender a se abrir ou, no mínimo, aprender a ouvir suas mulheres. Elas precisam falar de seu dia-a-dia, de seus temores, de seus sonhos, de compartilhar idéias, de falar sobre o relacionamento conjugal, sobre os filhos… Eles precisam deixar que elas se aproximem.
Há maridos que reagem como o cão hottweiler – basta a mulher se aproximar para que comece a rosnar. Há outros que reagem como o cão Yorkshire – basta chegar perto para começar a latir tão insistentemente que dói os ouvidos. E há os que reagem como o poodle – só sabe brincar. Reações de fuga? Provavelmente sim. Justamente para fugir da conversa, da aproximação.
Enquanto isso elas permanecem carentes. Precisam recorrer às amigas, às mães, às irmãs para suprir a necessidade de conversar, de fazer contato. Mas continuam carentes da presença do marido. E em suas carências esperam…
“A esperança que se retarda deixa o coração doente, mas o anseio satisfeito é árvore de vida.” (Pv 13.12)
Esposas carentes, incompreendidas e mal amadas adoecem. Seus corações não suportam os sentimentos dolorosos que nascem de suas necessidades não supridas. Então sofrem e adoecem. Precisam ouvir de seus maridos “Eu amo você” e de beijo e carinho todos os dias.
Estas necessidades são reais, não são caprichos ou mimos. São necessidades vitais. Assim como os seres vivos precisam de alimento, água e oxigênio, as mulheres precisam de afeto para viver.
É dever do marido amar sua mulher como Cristo amou a igreja. Entregando sua vida por amor a ela (Ef 5.25).
A Palavra de Deus é para ser vivida. Qualquer transgressão a ela será devidamente cobrada. Será o Senhor a lhes pedir conta.