É bastante curioso o quanto o ser humano acha que tem conhecimento deste assunto. Todos, na verdade, julgam ser “óbvia” a interação entre o ESTRESSE e a SEXUALIDADE HUMANA. Contudo, na hora de serem observadas e aplicadas, as mais elementares regras de prevenção e de cuidados em relação ao stress e, principalmente, no controle de suas manifestações sobre a libido (desejo sexual) humano, todos parecem entrar em pânico ou em depressão, como se a situação já não tivesse mais uma solução.
Na realidade, o estresse é um estado patológico, bem mais sério do que a maioria das pessoas podem inicialmente imaginar. O ser humano sente-se “fisicamente abalado” sempre que uma doença se manifesta em alguma parte do corpo. Contudo, quando é atingido em sua sexualidade, o seu abatimento será ainda maior, pois este abala não só o seu estado físico localizado, como, e muito mais intensamente, o seu perfil psicológico geral. Ou seja, fica transtornado, fora de suas caracteristicas habituais de relacionamento e, não raras vezes, deprimido. É exatamente este, o quadro de uma pessoa que começa a perceber algo de errado no até então, bom desempenho da sua sexualidade.
A situação começa a conotar que algo não está bem, quando o ato sexual passa a ser realizado 9 ou não realizado…) sem a alegria e o bem estar que antes sempre caracterizava o relacionamento do casal. Pequenas falhas físicas no ato sexual, geram decepções ou frustrações indisfarçáveis. Questionamentos então aparecem e, Não raras vezes, acusações de parte a parte, também. As pessoas raramente param para analisar a situação sob o enfoque científico. Preferem deduzir e oferecer, de pronto, solidariedade e ajuda para “resolver o problema que está atingindo a capacidade sexual do(a) parceiro(a)…”. Este ato de imputar a “culpa” pela queda da sexualidade, ao(a) companheiro(a) de cama, quase gera sentimentos e atitudes bem mais graves, como: a desconfiança, o ressentimento ou indiferença e, como consequência, o enfraquecimento e, até mesmo, o rompimento dos laços de amor que os unia.
Mas, o que tudo isso tem a ver com o estresss? Na verdade, uma das primeiras manifestações do stress sobre o organismo humano, se faz notar justamente na diminuição ou ausência completa de libido sexual. Durante anos, a Medicina pensava que isso acontecia assim, por causa da ação dos fatores psíquicos gerais ( cansaço, nervosismo, estafa, etc.) que agiriam mais intensamente sobre os aparelhos e sistemas orgânicos mais delicados, tais como o coração, o estômago, a voz e os órgãos genitais.
Atualmente, já se sabe que estes fatores citados, de fato atuam sobre o organismo humano acarretando as famosas doenças psicossomáticas, que são de fácil diagnóstico mas de difícil tratamento. Contudo, ao nível da sexualidade, o stress tende a atuar de maneira bem mais complexa: além da sua ação psicossomática, que, em si, já é bastante complicada (causas e sintomas tendem a se confundir com àquelas geradas por doenças originadas nos traumas de infância), existe ainda, a sua ação neuro-hormonal que, mesmo sendo mais comum e mais importante, é menos conhecida pela Medicina, pois é devida às alterações provocadas no cérebro e nas glândulas sexuais, a partir dos estímulos sensitivos alterados ou bloqueados pelo estresse e a partir do aumento ou diminuição das taxas hormonais no sangue, também devido ao stress. São essas ações do estresse sobre o corpo humano, que vão acarretar o maior ou menor comprometimento da sexualidade do casal e o grau do bem estar consequente.
Como não existe, até hoje, um tratamento específico para o estresse humano, as únicas alternativas que tem a Medicina contemporânea, é de tentar prevenir as ações da doença (geralmente com propostas bem utópicas como “tirar um ano de férias do trabalho”, “não se enervar com nada ou ninguém ao seu derredor durante 6 meses”, etc. E, na área da sexualidade, algo do tipo: “sai da rotina, leia uma revista pornográfica, visite um Sex-shop ou pior ainda: arranje outro parceiro ou parceira”) ou de atuar contornando os seus efeitos mais nocivos: nervosismo exagerado (usando calmantes), não conseguir dormir (usando soníferos), problemas cardiovasculares (usando antihipertensivos), etc. e na área sexual: falta de ereção ou de orgasmo( usando drogas estimulantes). Em fim, tratamentos que ainda deixam muito a desejar e que certamente provocam tanto ou mais danos à vida e ao organismo humano que o próprio estresse em si.
Se considerarmos mais ou menos intensa, dos efeitos do estresse, fica difícil imaginar como o ser humano vai conseguir se livrar das suas consequências sobre o seu organismo e, em stress na sexualidade humana, são bem conhecidos (e muito temidos…)
- Rápida e crescentes diminuição da libido sexual (desejo e vontade de se fazer sexo).
- Ejaculação precoce e falta de ereção do pênis nos homens.
- Dificuldade ou ausência completa do orgasmo feminino.
- Impotência sexual parcial ou mesmo total (tanto nos homens como nas mulheres)
- Acentuada diminuição ou mesmo ausência completa da capacidade reprodutiva.
- Esfriamento e até rompimento das relações afetivas entre os cônjuges.
É claro que, diante de perspectivas tão sombrias, seria até o caso de pensarmos que já estamos certamente vivendo o início do Apocalipse. Por certo estamos mesmo…, mas seguramente, não por causa do conflito Estresse X Sexualidade. Na verdade, este conflito existe desde a expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden. O estresse foi introduzido no Mundo, pelo próprio Deus, como consequência imediata e evolutiva do pecado. O Criador não o deseja, pois almeja ver a sua criatura viver feliz e em comunhão com Ele – Deus e com o seu próximo, do qual o mais próximo, é justamente o cônjuge e, o mais “próximo” que se pode chegar ao Próximo mais próximo, é justamente na Cama, durante o ato sexual, não é mesmo? Então, é claro que o Pai Celestial, sempre esteve preocupado acerca de como poderia evitar os efeitos do stress sobre a sexualidade humana e de como teria que ensinar isso aos seres humanos que Ele tanto ama e deseja ver vitoriosos e felizes em comunhão com Ele e com o cônjuge.
A solução para o impedimento das ações do estresse sobre a Sexualidade Humana realmente só se fez presente a partir da vitória do Senhor Jesus. Parece estranho, não? Mas foi de fato o que aconteceu e isso passa a ser histórico a partir das doutrinas de Cristo que, acima de tudo, pregavam não só a imperiosa necessidade de prevalecer no coração do ser humano: o arrependimento, a entrega, o temor à Deus e o amor ao próximo, mas principalmente, em consequência de tudo isso, a VALORIZAÇÃO DA VIDA E DO BEM ESTAR DO SER HUMANO. Deus deseja que os seus filhos estejam espiritualmente e fisicamente felizes!!! Ou seja, que o ser humano encontre no amor do SEU DEUS, as ordenanças e os ensinamentos que lhe permitirão VIVER UMA SEXUALIDADE COM AMOR E SEM OS EFEITOS DO ESTRESSE. Essas ordenanças e ensinamentos estão todos perfeitamente resumidos nas palavras do Apóstolo Paulo em sua primeira carta aos Coríntios – capítulo 7- versículo 3 e 4, onde revela O GRANDE SEGREDO PARA SE COMBATER OS EFEITOS DO ESTRESSE SOBRE A SEXUALIDADE: ENTREGAR-SE COMPLETAMENTE AO SEU CÔNJUGE E PREOCUPAR-SE EM FAZER O OUTRO FELIZ…!!!
Façam somente isso, e verão como é ELE que cuida do nosso estresse.
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Por: RICARDO SZILARD GALGOUL
Uma resposta
Gostei muito do texto Stress X Sexualidade. Vale muito a pena estudar sobre o tema para si e para orientar os outros. Se,pré que preciso.