Recentemente eu e minha esposa, Elizabete Bifano, tivemos o privilégio de participar das celebrações dos 122 anos de existência da Primeira Igreja Batista do Pará, liderada pelo pastor David Bowman Riker.
A igreja escolheu o tema “Famílias que servem a Jesus”, para as reflexões das mensagens.
Muitos outros temas poderiam ser associados às celebrações de aniversário daquela dinâmica igreja, mas é significativo que tenha sido “família”.
Mas, por que considero significativa tal associação?
Em primeiro lugar porque ambas as instituições foram criadas por Deus.
Em Gênesis 1.27 encontramos a certidão de nascimento da família. E em Mateus 16.18, a certidão da igreja.
Família e igreja são caras aos olhos de Deus e ambas devem ser valorizadas pelos genuínos cristãos.
Desvalorizar a igreja, como alguns tentam, não tem aprovação de Deus.
Há algumas semanas participei de um encontro abençoador de ex-membros da Igreja Batista 22 de Novembro, em Niterói. Igreja onde vivi minha adolescência e juventude.
Alguns que estavam presentes no encontro estão hoje desigrejados. Um deles me disse que o importante era a comunhão com Deus e isso bastava.
Lembrei-lhe do quanto a igreja fora importante para sua formação moral, profissional, sem mencionar os aspectos religiosos.
Infelizmente, aumenta a estatística dos desigrejados, ou como se dizia antigamente, afastados.
Por outro lado, a família sempre foi, é e será importante para o ser humano.
Pesquisas mostram o quanto as pessoas desejam viver bem em família.
Ideologias e sistemas tentam, de todas as maneiras, destruir a família, pois sabem que sem a mesma podem implantar sistemas estranhos aos princípios cristãos.
A família deve abençoar a igrejas e esta, por sua vez deve trabalhar intensamente pelo seu fortalecimento.
Se uma família deseja agradar a Deus deve ser bênção para a igreja a qual está ligada.
Uma igreja que deseja agradar a Deus deve trabalhar para equipar homens e mulheres, pais e mães, maridos e esposas, pais e filhos, avós e netos para que tenham relacionamentos fortes e saudáveis.
Uma instituição valorizando a outra. A família não deve ser mais que a igreja e a igreja não pode ser mais que a família.
Tal como elos de uma corrente, devemos como cristãos, amar a igreja e buscar constantemente o fortalecimento da família. Amar a igreja, pois foi por ela que Jesus morreu; e amar a família por esta, além de ser uma instituição divina, é importante para o bem-estar do homem em todas as suas dimensões.
Jesus, filho de Deus e o Cabeça de Igreja (Ef 5.23,30) viveu em família por quase 30 anos. Ele amou a sua família, ministrou às famílias e as ajudou nas suas necessidades.
A igreja e a família são as colunas que Deus quer contar para sustentar e influenciar positivamente essa sociedade tão carente de valores e princípios norteadores.
Se essas duas instituições forem a expressão daquilo que Deus deseja para elas, o mundo será um lugar melhor para se viver e criar as próximas gerações.
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Por:
Gilson Bifano – Diretor do Ministério OIKOS. Conferencista, escritor e coach na área de casamento e família.
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