Não negligencie sua família

mato_alto_790x444_03012020165226Estava lendo a Bíblia, num dia desses, e me deparei com o texto que se encontra em Josué 18.3, que diz: “E disse Josué aos filhos de Israel: Até quando sereis negligentes em chegardes para possuir a terra que o Senhor Deus de vossos pais vos deu?”.

Deus já tinha feito grandes coisas no meio do povo. Já tinha demonstrado todo o seu poder ao abrir o Mar Vermelho, dado o maná diário para o seu sustento, feito passar o Rio Jordão a pé enxuto, derrubado os muros de Jericó, mas aqui, neste texto, Josué chama atenção de algumas tribos por cultivarem a negligência.

Deus já tinha lhes garantido que as terras daquela região seriam deles, mas eles precisariam se levantar, lutar e conquistar as terras.

Por isso, Josué perguntou: “Até quando sereis negligentes?”

Ser negligente é não cuidar, não zelar de algo, não dar atenção.

Olhe para um jardim e você logo saberá se o jardineiro é negligente ou não.

Um jardim sem mato, com as plantas podadas e canteiros arrumados denota que o jardineiro é diligente, cuidadoso, o oposto de negligente.

Deus tem grandes promessas, grandes planos para nós e nossas famílias, mas não podemos cultivar a negligência em nossos corações.

Vamos pensar em termos da vida conjugal.

Quantas coisas boas no casamento deixamos de experimentar devido a negligência.

Muitos casamentos, inclusive cristãos, estão como jardins feios, com ervas daninhas.

Não se pode ter um casamento feliz se as pessoas envolvidas forem negligentes.

O que esperar de um casamento em que os cônjuges não são atenciosos um para com o outro? O que esperar de um casamento quando os cônjuges não valorizam as datas especiais como inicio do namoro, de casamento, por exemplo?

O que esperar de um casamento onde não há palavras de afeição, de carinhos, de dedicação de tempo, de andar de mãos dadas, de um abraço sem conotação sexual, de um presentinho inesperado, de oração, de um mimo?

Assim como aquelas tribos negligenciaram a tomada das terras, podemos deixar de conquistar um relacionamento feliz no casamento pela negligência, da falta de cuidado em relação ao que Deus tem para nós nessa área.

Ter um casamento feliz, uma família ajustada e boa para se viver é preciso muito, mas muito trabalho, diário, constante.

Muitas vezes podemos comparar o casamento, a família como um parque de diversão, onde rimos, brincamos e nos divertimos. Mas, na maioria das vezes, casamento e família são também um canteiro de obra.

No canteiro de obra suamos a camisa, trabalhamos duro. Casamento e famílias são, muitas vezes, um canteiro de obra.

Contemplar um jardim bonito, florido, onde as borboletas visitam diariamente é fruto de muito trabalho do jardineiro.

Termino com um pensamento de Barbara Russel Chesser que diz: “O casamento é como um jardim. Cuide dele com capricho, molhe-o, tire as ervas daninhas, tome medidas necessárias contra insetos prejudiciais, e terá um jardim luxuriante de flores, frutos e legumes para usufruir”.

Isso só será possível se não formos negligentes.

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Por: Gilson Bifano
Palestrante e escritor na área de família e casamento.
Siga-o no Instagram: @gilsonbifano

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