“E, se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Crônicas 7:14).
Muitas vezes, especialmente em época de eleições presidenciais, cultivamos a visão distorcida de que a solução para os problemas do Brasil está no partido A ou B, ou em Fulano, Ciclano ou ainda em Beltrano.
Devemos, sim, nos envolver com o futuro do país elegendo, democraticamente, nossos governantes, de acordo com os nossos princípios cristãos de valores.
Mas, há um caminho espiritual a ser trilhado para que possamos ter um país melhor e esse caminho extrapola aos anos eleitorais.
Embora o texto faça parte do que Deus disse a Salomão, quando da dedicação do primeiro templo, construído por volta de 1000-1015 A.C, podemos, sem nenhuma dificuldade, aplicar aos nossos dias.
Este texto nos chama a atenção para nossa grande responsabilidade, como povo de Deus, redimido por Cristo Jesus.
O texto diz, claramente, que a prosperidade ou não de uma nação está em nós, em primeiro lugar.
A frase, “e, se o meu povo, que se chama pelo meu nome…” é um claro chamado de Deus a cada um de nós, como crentes, famílias cristãs e igreja de Cristo.
A responsabilidade está em nós!
E a Bíblia nos dá o caminho: humildade, oração, comunhão com Deus e arrependimento dos pecados. É como uma mesa com quatro pés.
Estes requisitos são as bases para que Deus nos ouça, por sua graça e misericórdia. Se cumprirmos nossa parte, como crentes, famílias cristãs e igreja de Cristo, Deus ouvirá as nossas orações e fará com que governantes sérios, tementes a Deus, com o espírito de servo e honestos governem sobre nós.
Por outro lado, não permitirá que pragas como a corrupção domine nos palácios, câmaras, assembleias legislativas, tribunais e prefeituras.
A responsabilidade de um Brasil melhor recai, fundamentalmente, sobre a igreja de Cristo.
Temos que orar mais pelo Brasil, pelo presidente, pelos governadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, juízes, desembargadores e ministros do Supremo Tribunal Federal, mas se não cultivarmos a humildade perante Deus, em primeiro lugar, não insistir numa vida de oração pela pátria, não buscarmos uma comunhão real com Deus e não nos arrependermos dos nossos pecados pessoais, familiares e institucionais, não veremos muita coisa mudando em nosso país.
Que sejamos humildes diante de Deus, acima de tudo, que dediquemos mais tempo à oração, que busquemos sua face todos os dias e que o arrependimento seja autêntico, em nossa vida pessoal, familiar e na igreja.
Que Deus abençoe nosso Brasil!
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Por: Gilson Bifano