O melhor presente de um pai para uma filha

É dito que a melhor coisa que um pai pode fazer por sua filha é amar sua mãe.

Segundo os especialista na área da família e do casamento,  meninas que crescem  observando  seu “primeiro homem” a demonstrar afeto e respeito pela mulher com quem ela mais se identifica, cresce com confiança e elevada autoestima.

Estudos mostram que provavelmente, ela vai determinar um alto padrão de exigência ao escolher seu próprio companheiro.

Um pesquisa publicada há alguns meses no Journal of Personality and Social Psychology  sugere que há mais o que os pais podem fazer: estar presente.

A lógica do estudo com 173 meninas e suas famílias é que as meninas que têm uma relação íntima e positiva familiar nos seus primeiros cinco anos de idade – especialmente com seus pais – entra na puberdade tardiamente na vida.

Especificamente, os pesquisadores descobriram que as meninas que alcançam a puberdade tardiamente tiveram pais que foram carinhosos e tiveram relações positivas com suas mães.

Por outro lado, os pesquisadores, liderados por Dr. Bruce Ellis, da Universidade de Canterbury na Nova Zelândia,  descobriram que as meninas que cresceram sem ter os pais em casa, ou em lares estruturados onde o pai estava presente, entraram na puberdade posteriormente.

Por quê?  Aparentemente, os relógios biológicos das meninas estavam em sintonia não somente com seus ambientes físicos, mas com sua atmosfera emocional também.  Pesquisadores americanos também descobriram, estudando a vida de meninas que moravam no mesmo quarto, internas nos colégios, depois de viverem juntas por alguns meses, misteriosamente sincronizam seus ciclos menstruais.

O Dr. Bruce Ellis e seus colegas acreditam que meninas, subconscientemente,  ajustam o tempo do começo de sua puberdade baseado no comportamento dos pais.  Feromônios, aqueles hormônios cheios de informações sobre os quais sempre escutamos, são a chave desta questão.

A teoria é que as meninas que crescem em relações estáveis com seus pais biológicos são expostas aos feromônios deles, o que causa a elas a prorrogar a puberdade – possivelmente uma proteção contra o incesto.

Uma outra teoria defende a tese que meninas que crescem com seus padrastos ou com os namorados de suas mães, por outro lado, são expostas aos ferormônios de outro homem que podem acelerar a puberdade.

Aquelas  que cresceram com seus pais dispensa convencimento de que os pais são importantes. 

Porém, esta pesquisa acrescenta dimensão a estes argumentos de que pais são especialmente importantes para meninas e para seu bem-estar futuro.

Mesmo sem dados científicos, as teorias dos pesquisadores fazem sentido.  Nós aprendemos que as meninas que crescem sem seus pais tendem a ver a aprovação masculina em relações íntimas antes que estejam emocionalmente preparadas.

Nos últimos anos, as meninas têm se tornado sexualmente ativas bem mais  cedo.  Seria mera coincidência que, simultaneamente, mais meninas que nunca estejam crescendo em lares sem seus pais biológicos?

É fato que as meninas estão alcançando a puberdade mais cedo e fazendo sexo mais cedo do que elas deviam.  É fato que a atividade sexual leva a gravidez indesejada, doenças e problemas de saúde futuros.  Só para se ter uma idéia da gravidade do problema no Brasil, pesquisas indicam que no no Norte e Nordeste, de cada três partos, uma das mães tem de 10 a 19 anos. No Sul e Sudeste, o número de parturientes nessa faixa etária é cerca de 25%. Mais um outro dado: 18% das adolescentes de 15 a 19 anos já ficaram grávidas pelo menos uma vez.

Atividades sexual precoce e parceiros múltiplos são associados a câncer do colo do útero, por exemplo.

Logicamente, meninas são fazem sexo, pelo menos voluntariamente, até alcançar a puberdade. 

Logicamente, quando mais tarde o começo da puberdade, o melhor.

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