Eu me lembro bem, no início do Ministério OIKOS, quando procurei manter contatos com organizações pró-família nos EUA.
Um dos contatos que mantive foi com um líder que já militava na luta pelos valores familiares há muito tempo.
Em um dos e-mails que ele me enviou falava da agenda gay. No conteúdo do e-mail dava detalhes sobre as pautas do movimento homossexual e as conquistas a curto, médio e longo prazos que pretendiam alcançar, não somente nos EUA, mas no mundo.
Confesso que naquele tempo, final da década de 90, eu pensei que se tratava de uma teoria da conspiração.
Hoje, lembrando-me da troca de mensagem que mantive com aquele líder eu vejo o quanto ele estava certo.
O movimento homossexual tem alcançado os seus objetivos e o que vemos hoje ainda não é o fim. Ainda falta alcançar as igrejas e, infelizmente, tem já conseguido importantes vitórias.
Conversando com um pastor recentemente, estávamos falando justamente dessa realidade.
Em algumas igrejas, inclusive batistas, já é comum aceitar pessoas com práticas homossexuais.
Já não ouvimos mais, como antigamente, pregações contundentes contra o pecado homossexual.
Parece-me que as mensagens hoje são mais confortáveis para os homossexuais presentes em algumas de nossas igrejas.
A igreja deve ser sim lugar de acolhimento. A igreja é para os pecadores. Para adúlteros, mentirosos, maledicentes e homossexuais que buscam uma nova vida em Cristo. Devemos sim, ajuda-los na luta em seus desejos carnais. Mas daí omitir a pregação de uma condenação ao pecado do homossexualismo é algo diferente.
O apóstolo Paulo, em sua carta ao Coríntios, usou a expressão “vós que éreis” (1Co 12.2); para denotar que a igreja é lugar sim de pecadores, mas pecadores arrependidos de seus pecados e desejosos de viverem a novidade da vida em Cristo.
Mas existem muitas outras pautas em andamento nos bastidores do conselhos de profissionais, nas organizações mundiais, como a ONU, nos parlamentos dos países, nos sistemas educacionais.
Existem muitas, mas vou citar apenas duas: a pedofilia, que chamam pelo nome rebuscado de “redução da idade da relação sexual consentida”. A lei já determinada o marco de 14 anos para a relação sexual consentida, que já é um absurdo. Já existem tratativas e países que já diminuíram esse marco para 12 anos. Na França, por exemplo, não tem um marco. Há jurisprudência francesa, pasmem, que considera apenas os menores de 5 anos automaticamente vítimas de um estupro.
Isso tem nome: Pedofilia.
Uma outra pauta é a da poligamia, que tem o nome de “família poliafetiva”. Essa pauta, que já se ouve falar aqui no Brasil, advoga o direito das pessoas manterem simultaneamente relações conjugais paralelas com dois ou mais indivíduos, em que os seus partícipes conhecem-se e aceitam-se uns aos outros, em uma relação múltipla e aberta.
Além de afrontar a monogamia, legaliza-se o adultério.
A igreja precisa estar atenta a esses avanços e não podemos, de forma alguma, acomodar essas pautas em nossas práxis. Se isso acontecer, seremos parecidos com a igreja de Tiatira (Ap. 2.19-24).
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Por: Gilson Bifano
Diretor do Ministério OIKOS
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