Submissão feminina ainda é válida hoje?

A passagem bíblica de Efésios 5:22-33 é considerada por alguns cristãos feministas, como fora de moda e retrógada. Paulo disse: ”Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos”. O versículo seguinte traz uma advertência tão forte quanto sujeitar-se que é para que os maridos amem suas esposas, ”como também Cristo amou a igreja”. Ainda os maridos devem amar as suas mulheres, como amam seus próprios corpos. Pois quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.

Encontramos no dicionário da língua portuguesa, o significado de submissão:- ato de submeter, sujeição, obediência, docilidade. Nada idêntico a apagar-se, tornar-se escrava ou sem vontade própria. Não se trata de inferioridade, muito menos de segunda categoria ou subalterna.

Na relação entre os cônjuges há uma responsabilidade compartilhada na gerência e na gestão dos negócios. Essa cogestão não pode se tornar em uma congestão, como temos visto acontecer em muitos casos, nem tampouco em uma divisão estanque de poderes e influências. Na relação entre marido e mulher deve haver sempre o comum acordo e a simbiose de interesses. Mas há uma necessidade de o MARIDO ser o cabeça do lar, isso só lhe aumenta responsabilidade e deveres, sem necessariamente dar-lhe novos direitos e privilégios. Os textos bíblicos são claros no que tange os relacionamentos entre cônjuges. “…e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.” (Gn. 3:16-b). “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor. Porque o marido é a cabeça da mulher…” (Ef. 5: 22, 23)

As relações entre os homens e as mulheres na sociedade precisam ser pautadas por princípios de respeito mútuo e igualdade, mas os homens não tem o dever, nem a obrigação de ser o provedor, nem o cabeça das mulheres. Sendo, no entanto responsável pelo respeito, solidariedade e proteção do elemento feminino no que lhe cabe como homem, provido de força física e de hombridade.

Atitudes inconvenientes, de aproveitadores que vêm a mulher como escrava, objeto ou simplesmente um corpo bonito e prazeroso, subestimando seu valor de Pessoa Humana criada por Deus e valorizada por Ele, essas atitudes, e até mesmo a ideia, precisam ser banidas da mente e coração. Homem de bem, é companheiro, parceiro, participante e cooperador das mulheres, respeitando-as e dando-lhes o devido valor. Que cada homem saiba dar valor ao dia a dia da mulher

“Todavia, no Senhor, nem a mulher é independente do homem, nem o homem é independente da mulher. pois, assim como a mulher veio do homem, assim também o homem nasce da mulher, mas tudo vem de Deus”. (1 Coríntios 11:11-12 ).

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Por: PR. PAULO ROBERTO SÓRIA
Pastor da IEBAM
Igreja Evangélica Batista no Alto da Mooca – São Paulo

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