Um homem de família

O filme “Um homem de família” (2000) trata a questão do lugar da família da vida das pessoas. Estrelado por Nicolas Cage e Téa Leoni, o filme trata da história do recém formado Jack Campbell, interpretado por Cage, que faz a opção de ir para Londres em busca do crescimento profissional e deixa a namorada em Nova Iorque. Na partida, ainda no saguão do aeroporto, ele promete que o relacionamento não iria acabar. Treze anos depois, transformado num bem-sucedido investidor de Wall Street, continua solteiro. Até que, na véspera do Natal, sonha viver uma vida de casado e com dois filhos, na cidade de Nova Jersey, ao lado daquela jovem que tinha deixado no aeroporto. O desfecho é maravilhoso para quem ama e valoriza a família.

Pois bem, o que a crítica disse a respeito do filme? O jornal O Globo, na época, na coluna que analisa os filmes em cartaz, simplesmente afirmou: “O filme é uma espécie de propaganda de idéias reacionárias disfarçadas de fábula de Natal”.

A afirmação é mais um componente que mostra o quanto os profissionais que fazem a mídia no Brasil desvalorizam e diminuem a importância da família. Não conseguem enxergar a beleza e a mensagem que um filme como ‘Um homem de família’ tenta transmitir a todos aqueles que estão envolvidos nos seus negócios em busca do dinheiro, da fama e do poder. O comportamento da crítica pode ser entendido, pois vivemos numa sociedade onde o ‘ter’ é mais importante do que o ‘ser’.

‘Um homem de família’ nos ensina que viver em família, mesmo sabendo que podemos ter conflitos, deveres como o de levar, todos os dias, as crianças ao colégio, a luta de chegar ao fim do mês apertado financeiramente, trocar fraldas, acordar de noite para atender um bebê chorando, vale infinitamente mais do que morar num confortável apart-hotel sozinho, com belas garotas de programa à disposição e com muito dinheiro na conta bancária. ‘Um homem de família’ ensina que a família deve ter prioridade na vida de qualquer pessoa. Enquanto muitos estão se dedicando de ‘corpo e alma’ às suas empresas, mesmo durante feriados, os filhos estão brincando sozinhos, sem a participação do papai ou da mamãe que estão mais preocupados em ganhar dinheiro, às vezes, até para dar os melhores presentes, quando que as crianças, na verdade, desejam ardentemente é a sua presença.

Vale lembrar dois pensamentos do americano Stephen Covey e um do brasileiro Merval Rosa abordando a importância de priorizar a família: “Não há como ser bem-sucedido em nossa família se esta não for a prioridade da nossa vida”, “estou convencido de que, se nós, enquanto sociedade, trabalharmos diligentemente em qualquer outra área da vida, mas negligenciarmos a família, será o mesmo que nos empenharmos para fixar cadeiras no convés do Titanic” e “não existe um mundo significativo mais importante na vida do ser humano do que a família”.

Se o leitor não viu o filme no cinema, na época, não perca a oportunidade de vê-lo em casa
. Faça sua própria crítica e veja a beleza da mensagem contida no filme: viver em família e priorizá-la é a melhor opção.

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Por: Gilson Bifano

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