Uma vez Embaixador…

Uma vez Embaixador, sempre Embaixador!”.

Não tem como se esquecer dessa frase da organização para meninos chamada Embaixadores do Rei, na denominação batista.

Fui membro da Embaixada Waldomiro Motta, na Igreja Batista 22 de Novembro, em Niterói. Quando cheguei para morar em São Gonçalo, no início de 1970, logo desejei ser escoteiro. Procurei algum lugar onde havia um grupo de escoteiro, mas as reuniões eram aos domingos. Então fiquei sabendo que nas igrejas batistas havia uma organização chamada Embaixadores do Rei, que tinha um pouco do escotismo. Mas o problema é que na minha igreja, as reuniões da embaixada já não aconteciam alguns anos. O que fazer? Tinha que voltar a se reunir, mas eu não podia ser o líder. Era um menino de 11 anos. Foi então que peguei o irmão Sebastião Aguiar pelo laço e disse: “Tião, nós temos que voltar a ter embaixada aqui em nossa igreja”. Lá foi o ‘Tião’ aprender um pouco como ser líder dos Embaixadores do Rei. Reativamos a embaixada e eu fui eleito embaixador-chefe.

Fiquei na e“mbaixada até meus 16 anos. Como foram bons aqueles anos! Todos os anos íamos ao Sítio de Sossego. Tive o privilégio de ir ao Sítio do Sossego ainda de trem (para os curiosos hoje eu tenho 52 anos). Nossos líderes nacionais eram o Pr. Josué Andrade, Pr. Edson e Samuel Rodrigues de Souza. O diretor do Sítio do Sossego era o Pr. Alvin. Sou do tempo que os meninos comiam, no Sítio, angú e costela (ou osso?) com batatas. Mas, sabem de uma coisa, pastor Alvin estava no caminho certo. Agora falando um pouco de família, pois esta coluna tem este objetivo. Meninos para serem homens de verdade, precisam disto. No Sítio, os alojamentos eram rústicos, a comida, como já disse, era de soldado, mas éramos meninos. Estávamos aprendendo ser homens. Obrigado (se posso agradecer a quem já está nos céus) pastor Alvin!

Isto sem contar que já fiquei nos Valentes. Ser ‘valente’ no Sítio do Sossego era o máximo que um menino poderia experimentar. Ai sim, ele recebia o diploma de ser um verdadeiro homem.

Eu não sei se os líderes de hoje dos Embaixadores do Rei sabem como esta organização é importante, não somente para a formação missionária. Ela é importante para ajudar formar meninos que sejam homens de verdade. Homens, como costumo dizer, com “H maiúsculo”.
Meninos aprender ser homens na convivência com outros homens. Como foi importante ter na minha adolescência homens, como meu pai José Bifano, como Sebastião Aguiar, o ‘Tião’, nosso líder.

Os meninos hoje, em muitas famílias, estão sem esta referência masculina positiva em sua vida diária. Toda novela, todo filme, todo programa de TV, tem um gay. Na família, repito, em muitas delas, a figura do pai está ausente ou é nula. Nas escolas, praticamente só há mulheres, especialmente na pré-escola e no ensino fundamental. Isto sem falar nas igrejas. O departamento de crianças, em muitas, só tem mulheres.

Infelizmente em muitas igrejas não há mais a organização Embaixadores do Rei. Uma pena!

Aos Embaixadores do Rei, de ontem, de hoje e de amanhã, Deus os abençoe.

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